quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O assunto é sexo e é sério.

Uma menina de 9 anos de idade chegou em casa e contopu a mãe que um colega tinha tentado enfiar um lápis em sua "perereca". A mãe assustada, foi à escola ( uma unidade da rede municipal de São Paulo )e denunciou a "tentativa de estupro. O psicólogo Ricardo de Castro e Freire, ao ser informado da situação, procurou a direção e disse: " Precisamos de um projeto de Orientação Sexual. As crianças fazem isso por curiosidade, mas precisam aprender a respeitar seu corpo e o dos outros, e os professores devem saber o que fazer nessas horas".
Querer ver e tocar os órgãos genitais e falar palavróes são atitudes que ocorrem com frequencia nas salas de aula, inclusive na presença dos professores. Muitos porém, preferem igmorar esses comportamentos seja por não ter formação específica, seja não se sentir à vontade para conversar com as crianças sobre o tema. Essa omissão leva os alunos a achar que temas relativos à sexualidade não devem ser discutidos com os adultos. Curiosos, vão continuar procurando informações com os colegas e, não raro, ouvir comentários equivocados em resposta.
Segundo o psicólogo Antonio Carlos Egypto, fundador do Grupo de Trabalho e pesquisa em Orientação Sexual (GTPOS), todas as escolas deveriam ter projetos específicos sobre o tema desde as classes de Educação Infantil: "Até o 5º ano, a principal tarefa do professor é observar as atitudes das crianças. Nem sempre as dúvidas são expressas em palavras. Mas, se um garoto abaixa a calça pu levanta a saia da coleguinha, é hora de conversar sobre as diferenças entre meninos e meninas.
Organizar palestras isoladas não surte efeito. O que funciona mesmo é trabalhar os assuntos sem medo nem preconceito afinal, algumas das questões precisam ser retomadas com diferentes graus de aprofundamento conformemudam as dúvidas e o nívelde compreensão dos estudantes.
Para que haja uma preparação entre a equiepe e os pais o primeiro passo é o próprio professor refletir e relativizar as noções que tem sobre sexualidade. "Nessa área, educar não é passar opiniões nem valores para os alunos, mas discutir a realidade para que cada um possa escolher seu caminho de forma responsável e consciente".Poe exemplo, de nada adianta discutir numa sala de aula a importância de respeitar a opção sexual se em outra, um professor faz piadas desrespeitosas para com os homoxessuais.O ideal é a equipe toda intervir com um discurso semelhante.


Textos de formação escritos por Maria Helena Vilela e fórum de discussão sobre sexualidade.
www.novaescola.org.br

Mais importante que copiar e decorar é compreender.

Um estudo do Instituto de Estatística da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), feito entre 2005 e 2007 em escolas primárias de 11 países da América Latina, da Ásia e da África, revela que o Brasil é um dos líderes na utilização de métodos mecânicos. Conheça os números e a opinião de Lino de Macedo, da Universidade de São Paulo.
91,6% copiam conteúdo do quadro negro." Copiar só tem sentido se o aluno participou da elaboração de material. Se a cópia foi imposta pelo professor, é comum faltarem trechos".
64,2% recitam tebelas e fórmulas. "Fórmula é ponto de partida. É preciso conhecer sua composição e como ela funciona para enxergar o valor agregado."
63,8% das classes repetem sentenças. "O aluno precisa entender o que está errado em para mim fazer, por exemplo. Mesmo repetindo a sentença correta cárias vezes, ele vai continuar falando errado no dia a dia.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Assim não dá!

"Nasceu gebte,é inteligente".Essa máxima de Jean Piaget (1896-1980) resume bem quão absurdo é considerar um estudante incapaz de aprender. Diante de dificuldades de aprendizagem, o professor deve investigar o que impede a compreensão do conteúdo. Esse é um dos desafios de quem educa: descobrir maneiras diferentes de ensinar a mesma coisa, já que os estudantes tem ritmos e históricos variados. Tambem é papel do educador se questionar sobre a abordagem do conteúdo. Ela despertou curiosidade? O individuo encontrou utilidade no que foi apresentado? É com base nestas indagações(e nas respostas) que o professor deve pensar como expor o tema, que atividades propor e como avaliá-las. Ainda assim, todos tem o direito de perguntar o que não entenderam quantas vezes quiserem, sem medo de ser rotulados, ameaçados ou castigados. Os alunos precisam acreditar que o educador gosta de ensinar e, mais do que isso, saber que ele está cumprindo sua função. Nas séries iniciais, é comum (e normalíssino ) encontrar crianças com dificuldades de aprendizado. Classificar tais dificuldades como dislexia, por exemplo, não representa o melhor caminho. Também é facil ver estudantes aptos para algumas disciplinas, mas nem por isso é correto classificá-los como incapazes em relação a outros. Todos podem desenvolver suas capacidades intelectuais e cognitivas. É a ação do professor que faz a diferença.
Consultoria Esther Pillar Grossi, professora e fundadora do grupo de Estudos sobre educação, Metodologia de pesquisa e Ação (Geempa).

sábado, 1 de agosto de 2009

Você sabe o que é o CONAE ?

Atanção colegas,
Vamos ficar atentos às políticas públicas para a educação.
O texto que segue abaixo não é de minha autoria,
mas desejo compartilhar com vocês:

"A Conferência Nacional de Educação – CONAE é um espaço democrático aberto pelo Poder Público para que todos possam participar do desenvolvimento da Educação Nacional.

Está sendo organizada para tematizar a educação escolar, da Educação Infantil à Pós Graduação, e realizada, em diferentes territórios e espaços institucionais, nas escolas, municípios, Distrito Federal, estados e país.

Estudantes, Pais, Profissionais da Educação, Gestores, Agentes Públicos e sociedade civil organizada de modo geral, terão em suas mãos, a partir de janeiro de 2009, a oportunidade de conferir os rumos da educação brasileira.

Tema da CONAE, definido por sua Comissão Organizadora Nacional, será: Construindo um Sistema Nacional Articulado de Educação: Plano Nacional de Educação, suas Diretrizes e Estratégias de Ação.

A CONAE acontecerá em Brasília, de 28 de março a 1º de abril de 2010, será precedida de Conferências Municipais, previstas para o primeiro semestre de 2009 e de Conferências Estaduais e do Distrito Federal programadas para o segundo semestre do mesmo ano. A Portaria Ministerial nº 10/2008 constituiu comissão de 35 membros, a quem atribuiu as tarefas de coordenar, promover e monitorar o desenvolvimento da CONAE em todas as etapas. Na mesma portaria foi designado o Secretário Executivo Adjunto Francisco das Chagas para coordenar a Comissão Organizadora Nacional. A Comissão Organizadora Nacional é integrada por representantes das secretarias do Ministério da Educação, da Câmara e do Senado, do Conselho Nacional de Educação, das entidades dos dirigentes estaduais, municipais e federais da educação e de todas as entidades que atuam direta ou indiretamente na área da educação. "

Fonte: CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO - Portal do MEC
http://portal.mec.gov.br/conae/index.php?option=com_content&view=article&id=46&Itemid=57