quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Filósofa francesa critica a tirania da amamentação.

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/807097-filosofa-francesa-critica-a-tirania-da-amamentacao.shtml

Ela acusa movimentos em prol da saúde e do ambiente de contribuírem com a regressão da mulher, ao limitá-la ao papel único de mãe e exigir que essa atividade vire trabalho em tempo integral.

E você o que pensa disso?

Cartilha sobre o bulying

http://www.cnj.jus.br/images/Justica_nas_escolas/cartilha_web.pdf

Prefeitura de São Paulo freia expansão da pré-escola

São Paulo, sexta-feira, 29 de outubro de 2010

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Gestão Kassab pretende ampliar ensino a crianças de 4 e 5 anos, mas diz que reduziu investimentos para reorganizar rede

Crianças de 3 anos deixarão a pré-escola e irão para creches; com isso, atendimento a bebês será reduzido

FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO

Apesar do deficit de 41 mil vagas, a Prefeitura de SP reservou (empenhou) apenas 36% dos recursos previstos para construir pré-escolas.
A retenção de gastos ocorre justamente quando a prefeitura, seguindo recomendação federal, decidiu aumentar o atendimento a crianças de quatro e cinco anos -faixa atendida pela pré-escola. Lei de 2009 exige que essa etapa seja obrigatória em 2016.
Dos R$ 22,8 milhões previstos no Orçamento para este ano para construção de pré-escolas, a prefeitura empenhou R$ 8 milhões. No jargão administrativo, empenhar significa reservar verba para uma ação. Considerado o quanto já foi gasto (liquidado), a taxa cai para 9,8%.
A gestão Gilberto Kassab (DEM) diz que não investiu o previsto no Orçamento porque analisava a reorganização do ensino infantil (pré-escola e creches), após mudanças na legislação federal.
Conforme a Folha mostrou anteontem, para crianças de até um ano que estão na fila será mais difícil conseguir vaga em 2011. Parte desses postos será transferida às de quatro e cinco anos.
O movimento ocorre porque a prefeitura decidiu manter nas creches, em 2011, crianças de três anos. Pela regra atual, essa faixa iria para a pré-escola. A mudança é uma recomendação federal.
Assim, os lugares ocupados pelas de três anos serão ocupadas por alunos de quatro e cinco. Mas, como há deficit de 125 mil vagas nas creches, a prefeitura terá de diminuir a oferta de vagas para bebês de até um ano, para compensar a permanência de crianças de três anos.
A diminuição de vagas para bebês e o aumento para crianças de três anos na creche permitem atender mais alunos com a mesma estrutura -na faixa de zero a um ano, são sete crianças por educador; para a faixa de três anos, são 25 para um.

CRÍTICA
Coordenador da ONG Ação Educativa e do movimento Creche para Todos, Salomão Ximenes discorda dos critérios da prefeitura paulistana. "A justificativa de reorganização não é válida, considerando o enorme deficit de vagas que há na cidade", diz.
"A prefeitura tem levantamentos detalhados de onde está a demanda por vagas, independentemente das novas normas. Parece um caso de omissão, porque há dinheiro. O não investimento é feito de forma deliberada."
A situação das verbas para ampliação de pré-escolas é pior do que para construção de unidades: apenas 13% foram empenhados.
Para as creches, o volume gasto está mais alto: 63% do previsto para construção e 45% para ampliação.
Na campanha, Kassab prometeu zerar o deficit de vagas em creches e pré-escolas.

Manual de orientação para a criança hospitalizada

CRIANÇA HOSPITALIZADA NECESSITA...

1) DA PRESENÇA DA MÃE:
Neste momento de crise, determinado pela doença e hospitalização, a criança necessita, basicamente, de apoio e amor materno.
A ausência da mãe, ou da família, leva a criança a sentir-se abandonada.
Várias são as conseqüências:
• ansiedade / angústia;
• insegurança;
• agressividade;
• transtornos emocionais;
• transtornos do sono;
• transtornos da linguagem;
• perda de peso;
• depressão;
• regressão;
• atraso no desenvolvimento.

2) INFORMAÇÕES SOBRE A DOENÇA E AS RAZÕES DA HOSPITALIZAÇÃO:
O ambiente hospitalar é sentido pela criança como uma situação nova e, portanto, desconhecida. Ela sente que há alguma coisa diferente ocorrendo mas nada lhe é informado.
Cabe aos pais se informarem com o médico e passarem todas as informações necessárias aos filhos sobre:
• a doença;
• os exames;
• a alimentação que passarão a ter;
• as roupas que deverão usar;
• os horários que deverão seguir;
• as pessoas que cuidarão de sua saúde: médicos, enfermeiras, técnicas e auxiliares.
Quando há omissão de verdade, não esclarecendo determinados procedimentos utilizados, não estamos protegendo as crianças mas sim, deixando-as mais ansiosas, angustiadas e nervosas; dificultando assim, sua recuperação.

3) AMBIENTE CRIATIVO:
O primeiro aspecto que envolve a criança hospitalizada relaciona-se ao ambiente onde esta se encontra. Para ela é estranho e desconhecido objetos da pediatria, como eletrocardiógrafo, equipo de soro, aparelho de RAIO-X, respiradores, etc. e que agora começam a fazer parte de sua vida.
O efeito do ambiente depende da criatividade dos pais. Através de desenhos pendurados nas paredes, objetos familiares, brinquedos prediletos pode-se diminuir as tensões emocionais provocadas pelo desconhecido.
Mas antes de se tomar qualquer iniciativa, deve-se pedir autorização da equipe de saúde da pediatria, pois qualquer objeto levado ao quarto da criança tem-se o risco de contaminação e também a impossibilidade de se responsabilizar pelos mesmos.

4) O MÍNIMO DE RUÍDOS:
Sabemos que em uma pediatria é impossível evitar o choro, gritos e barulho, inclusive de equipamentos. Mas pode-se amenizar a tensão da criança com relação aos ruídos com a simples distração das mesmas. Sabemos que existem alterações importantes na freqüência cardíaca, ritmo de sono, etc, relacionadas diretamente com os ruídos do ambiente. Por isso, procura-se evitar ao máximo os barulhos desnecessários para prevenir problemas orgânicos e/ou emocionais.

5) RECREAÇÃO:
A recreação é necessária para que a criança continue a exercer suas habilidades, como focalização de olhar, coordenação dos movimentos, desenvolvimento das sensibilidades táteis e sensoriais, para que possa expressar-se e interagir com o meio que a cerca.
A recreação apresenta ainda uma importante contribuição para a diminuição do estado de ansiedade e angústia. Deve-se ter o cuidado de a televisão não ocupar, na medida do possível, o papel da recreação, mantendo-a desta forma ligada somente nos horários de programas infantis.

6) VISITAS:
As crianças que permanecem internadas sem a presença constante da mãe ou do pai, devem receber visitas diárias, de acordo com os horários estabelecidos pelo hospital. As crianças que recebem visitas diárias enquanto estão internadas mostram-se mais seguras e confiantes.

7) APOIO PSICOLÓGICO:
A atuação do psicólogo junto às crianças hospitalizadas, objetiva fundamentalmente a diminuição do sofrimento inerente ao processo do adoecer e hospitalização. O psicólogo atua no sentido de fazer com que a hospitalização e a situação de doença sejam melhor compreendidas pela criança e sua família, bem como a evitar situações difíceis e traumáticas. “Brincando” e “conversando” com o psicólogo, as crianças expressam seus medos, dúvidas, angústias, aliviando assim seu sofrimento, caminhando para uma recuperação mais rápida.

8) HIGIENIZAÇÃO

BANHO
Diariamente deve-se dar banho na criança hospitalizada. O banho é indispensável à saúde, pois proporciona bem estar, estimula a circulação sanguínea e protege a pele contra diversas doenças.
Antes de se dar banho na criança:
• Pergunte a equipe de enfermagem sobre os cuidados com certas áreas do corpo em que a criança esteja recebendo tratamentos;
• Lave as mãos;
• Prenda os cabelos;
• Verifique a ordem e as condições de higiene do local e de todo o material utilizado;
• Verifique a temperatura da água;
• Evite exposição da criança ao frio e corrente de ar. Em banhos de banheira:
• Lave e desinfete a banheira;
• Apoie a cabeça da criança em seu antebraço;
• Vire a criança e lave toda a parte posterior do corpo. Em banhos de chuveiro:
• Auxilie a criança no preparo do banho, a providenciar seus objetos de uso pessoal e a retirar suas roupas;
• Certifique-se que o piso não seja escorregadio;
• Supervisione o banho da criança em relação a limpeza de determinadas áreas do corpo.

ESCOVAÇÃO DOS DENTES
A criança hospitalizada também necessita de cuidados com os dentes. Escove os dentes da criança pela manhã, após as refeições e antes de dormir. Traga a escova de casa, pois esta é de uso pessoal.

ROUPAS
As roupas que as crianças hospitalizadas usam são do hospital, não havendo necessidade de trazê-las de casa. Mas deve-se trocá-las diariamente e encaminhá-las para lavagem evitando acúmulo de bactérias e vírus presentes no ar.

ATENÇÃO PAIS E VISITANTES
A infecção hospitalar é uma doença grave, de tratamento bastante difícil, causadas por bactérias que se desenvolvem dentro do hospital, e que, portanto, são mais resistentes ao tratamento. Essa doença tem cura, mas deve-se tomar uma série de cuidados para preveni-la, que são as chamadas práticas de higiene; são regras simples, fáceis de serem seguidas e servem para proteger a nossa saúde e a da criança hospitalizada, principalmente contra os pequenos inimigos invisíveis que são aqueles que ficam flutuando no ar (bactérias e vírus).
Toda vez que vocês pais e visitantes, entrarem no hospital, é necessário:
• lavar as mãos;
• não sentar na cama do paciente;
• não comer de sua comida;
• não usar seus talheres ;
• não usar o mesmo copo ;
• não deixar cair no chão restos de comida.
Seguindo todas estas regras estaremos colaborando para a prevenção e controle da doença e ajudando para que o pequeno paciente se recupere rapidamente e volte para casa.

ÀS VEZES É NECESSÁRIO:

1) FAZER RESTRIÇÃO DE MOVIMENTOS EM SEU FILHO. Ou seja, a imobilização do local em que será aplicado o tratamento (exemplo: braços ou pernas). É realizado na maioria das vezes em crianças pequenas, mas somente em casos de extrema necessidade. Já com as crianças maiores, uma boa orientação e informação do exame ou tratamento que será realizado, pode tranqüilizá-las e obter uma boa colaboração.
A restrição de movimentos é feita com os seguintes objetivos:
• facilitar a realização de exames e a aplicação de tratamentos;
• proteger a criança contra acidentes devido a sua agitação;
• evitar que a criança retire com as mãos: sondas, drenos, coletores e aplicações de soro;
• evitar que a criança provoque lesões na área do tratamento.

2) JEJUM. O jejum da criança varia de acordo com o tipo de cirurgia e pode ter duração de 08 horas ou mais. Como pode haver emergências no dia em que seu filho for realizar a cirurgia, deve-se compreender que não se respeitará o horário marcado. É necessário que os pais respeitem o jejum não dando alimentação e nem água para a criança, assim a cirurgia será o mais breve possível e não haverá complicações.

PARA UMA BREVE RECUPERAÇÃO DE SEU FILHO:
• NÃO leve qualquer tipo de alimento para ele, tais como: frutas, doces, biscoitos, refrigerantes, salgadinhos, pois para cada doença há uma dieta diferente;
• NÃO faça qualquer tipo de cuidado com a criança sem antes consultar a equipe de enfermagem;
• NÃO bata em seu filho se não quiser receber algum tipo de medicamento ou não quiser fazer certo tipo de exame. Uma boa orientação sobre a necessidade e importância dos mesmos para sua recuperação faz com que a criança aceite e colabore.

Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados. Visando nortear a conduta dos profissionais de saúde no ambiente hospitalar a Sociedade Brasileira de Pediatria elaborou e apresentou o texto abaixo, na vigésima sétima Assembléia Ordinária do Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA - com sede no Ministério da Justiça em Brasília, aprovado por unanimidade e transformado em resolução de número 41 em 17 de outubro de 1995.

1. Direito a proteção à vida e à saúde, com absoluta prioridade e sem qualquer forma de discriminação.
2. Direito a ser hospitalizado quando for necessário ao seu tratamento, sem distinção de classe social, condição econômica, raça ou crença religiosa.
3. Direito a não ser ou permanecer hospitalizado desnecessariamente por qualquer razão alheia ao melhor tratamento de sua enfermidade.
4. Direito a ser acompanhado por sua mãe, pai ou responsável, durante todo o período de sua hospitalização, bem como receber visitas.
5. Direito a não ser separado de sua mãe ao nascer.
6. Direito a receber aleitamento materno sem restrições.
7. Direito a não sentir dor, quando existam meios para evitá-la.
8. Direito a ter conhecimento adequado de sua enfermidade, dos cuidados terapêuticos e diagnósticos a serem utilizados, do prognóstico, respeitando sua fase cognitiva, além de receber amparo psicológico, quando se fizer necessário.
9. Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do curriculum escolar, durante sua permanência hospitalar.
10. Direito a que seus pais ou responsáveis participem ativamente do seu diagnóstico, tratamento e prognóstico, recebendo informações sobre os procedimentos a que será submetido.
11. Direito a receber apoio espiritual e religioso conforme prática de sua família.
12. Direito a não ser objeto de ensaio clínico, provas diagnósticas e terapêuticas, sem o consentimento informado de seus pais ou responsáveis e o seu próprio, quando tiver discernimento para tal.
13. Direito a receber todos os recursos terapêuticos disponíveis para sua cura, reabilitação e ou prevenção secundária e terciária.
14. Direito a proteção contra qualquer forma de discriminação, negligência ou maus tratos.
15. Direito ao respeito a sua integridade física, psíquica e moral.
16. Direito a prevenção de sua imagem, identidade, autonomia de valores, dos espaços e objetos pessoais.
17. Direito a não ser utilizado pelos meios de comunicação, sem a expressa vontade de seus pais ou responsáveis, ou a sua própria vontade, resguardando-se a ética.
18. Direito a confidência dos seus dados clínicos, bem como Direito a tomar conhecimento dos mesmos, arquivados na Instituição, pelo prazo estipulado por lei.
19. Direito a ter seus Direitos Constitucionais e os contidos no Estatuto da Criança e Adolescente, respeitados pelos hospitais integralmente.
20. Direito a ter uma morte digna, junto a seus familiares, quando esgotados todos os recursos terapêuticos disponíveis.

Alimentação do Bebê Fome Oculta e seus riscos

site Guia do Bebê (visite!)

Você pode estar se indagando o que será a fome oculta. Será aquela fome que a criança não percebe que sente por estar brincando ou entretida com alguma coisa? Não, não. Esse tipo de fome é mais prejudicial do que isso e atinge crianças e adultos.

A fome oculta é aquela em que não há falta de alimentos. A criança ou o adulto pode até estar com sobrepeso que ainda poderá ter a fome oculta. Essa síndrome se caracteriza pela falta de micronutrientes (vitaminas e minerais, como ferro, vitaminas A, B, D) não aparente e não pela escassez de alimentos. Traduzindo: a pessoa pode até comer bastante, mas a quantidade é insuficiente em nutrientes importantes para seu desenvolvimento.

Por isso pode atingir desde as classes mais pobres como as mais ricas. A fome oculta se instala nas pessoas que não têm uma alimentação equilibrada. É muito mais prejudicial para as crianças e não há sintomas específicos para que seja detectada, somente em casos muito graves de desnutrição.

Segundo a UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), uma em cada três pessoas sofre da fome oculta. E o pior: 40% das crianças menores de cinco anos sofrem dessa doença.

Nas crianças, o nutriente que mais há carência é o ferro. Sua falta prejudica o desenvolvimento físico, o rendimento escolar e a realização de atividades do dia a dia. Os principais sintomas são fraqueza, desânimo, falta de concentração e apetite, insônia e irritabilidade.

Nos acostumamos a notar diferenças na criança somente quando ela está bem magrinha. Mesmo sem anemia clínica, as crianças podem apresentar alterações comportamentais e cognitivas e ter o seu crescimento prejudicado se houver a deficiência de ferro.

Perda de visão e obesidade - A deficiência de vitamina A, em casos mais graves, é uma das principais causas de perda parcial ou total da visão em crianças e aumenta o risco de doenças e mortes por diarreias e infecções respiratórias. Nas mulheres essa deficiência leva a complicações durante a gestação e parto.

O ferro e a vitamina A são os micronutrientes que mais há carência, mas não podemos esquecer os outros que são tão importantes como esses. Já não bastassem os prejuízos da fome oculta, as crianças ainda sofrem de obesidade, diabetes, colesterol alto e pressão alta por conta do consumo exagerado de carboidratos, proteínas e gorduras, como salgadinhos, refrigerantes, massas e doces.

Culpa dos pais - O principal motivo que facilita o aparecimento da fome oculta é o hábito alimentar familiar. Quem dá o exemplo de comer alimentos saudáveis como frutas, verduras e legumes são os pais. Quando os pais não comem, não incentivam o consumo pelas crianças. A desculpa sempre é a falta de tempo. Mas não se brinca com a saúde física e mental dos filhos.

Lembrando os pais que as consequências da falta do consumo dos micronutrientes e também do exagero em refeições inadequadas são levadas para toda a vida. Criação de hábitos saudáveis deve ser feito desde o nascimento.

Bruno Thadeu